[SAIBAMAIS] A meta é imunizar aproximadamente 40 mil animais em todo o DF e, desta forma, continuar mantendo o território livre da doença, transmitida pelo vírus da família Picornaviridae e que causa febre e feridas na boca, nas glândulas mamárias e no casco dos animais. Apesar da febre aftosa não levar à morte, o enfraquecimento e perda de peso dos rebanho impede a exportação da carne e derivados, impactando na economia pecuária.
As aplicações devem ser comprovadas até 11 de dezembro, junto à Seagri. A comprovação pode ser entregue de forma presencial no prédio sede da pasta ou de forma eletrônica pelo Módulo do Produtor Rural, no site. O procedimento é obrigatório para a emissão da guia de trânsito animal (GTA), documento que autoriza o transporte de produtos como carne e leite.
Quem não realizar as vacinações dentro do prazo ou não comprovarem a imunização podem receber multas a partir de R$ 167,00, além da proibição de venda dos produtos.
Já vacinados
A primeira etapa da campanha, feita em maio, conseguiu vacinar 99% dos alvos determinados, aproximadamente 92 mil animais. Os dados são da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
O último caso da doença registrado no DF foi em 1993. Desde 2000, a região recebeu o reconhecimento de zona livre de febre aftosa, após uma longa campanha de imunização dos rebanhos.