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MPDFT recomenda que prédios em Vicente Pires sejam demolidos

MPDFT recomenda que construções em situação de risco em Vicente Pires sejam demolidas imediatamente

postado em 30/10/2017 09:45
Em recomendação do MPDFT à AGEFIS, construções em situação de risco em Vicente Pires deverão ser desocupadas e demolidas pela Defesa Civil.As promotorias de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) expediram uma recomendação à Agência de Fiscalização (Agefis) e à Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil que desocupe e promova a demolição imediata de construções irregulares em Vicente Pires que tenham risco de desabar. A recomendação também vale para as obras erguidas em desacordo com a legislação urbanística do Distrito Federal e para construções em área pública e não licenciadas.

Segundo o Ministério Público, existem pelo menos dois prédios "em situação crítica" na região de Vicente Pires, além daquele que desabou na última semana. Em um deles vivem cerca de 16 famílias. De acordo com a recomendação enviada à Agefis, as demolições devem ocorrer ;com a maior brevidade possível, a fim de diminuir os custos e evitar fato consumado e acidentes como o ocorrido;. A iniciativa é resultado de reunião realizada em 26 de outubro entre representantes do Ministério Público e das duas instituições.
Morte

[SAIBAMAIS]Em uma dessas construções irregulares, o técnico em edificação Agmar Silva, 55 anos, morreu soterrado em meio aos escombros de uma obra na Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires. Seu corpo foi encontrado pelos Bombeiros três dias após o acidente e depois de mais de 60 horas de busca. O local fica próximo ao Pistão Norte. Cerca de 30 militares participaram do resgate.

O prédio abrigaria uma faculdade particular e estaria em área irregular. Agmar fazia vistoria no local quando a estrutura desabou. De acordo com o major Lourival Correia, o técnico conversava com outros dois colegas no momento do acidente. Os bombeiros começaram as buscas após a família de Agmar informar o desaparecimento dele à corporação. Até então, não havia informação sobre vítimas. O prédio de seis andares desabou na tarde da sexta-feira, (20/10).

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