Embora o montante esteja previsto na mesma portaria, o REHUF definiu que R$ 4,2 milhões devem ser usados para custeios, como compra de remédios, materiais hospitalares, insumos para almoxarifado e pagamento de terceirizados, por exemplo. Os outros R$ 2,4 milhões vão ser direcionados a ampliações na infraestrutura.
O HUB vai investir o dinheiro referente a obras na construção de uma subestação de energia. Para o gerente administrativo da instituição, Paulo Mendes Castro, a aplicação é fundamental para o bom funcionamento do hospital. "Nossa estrutura é antiga e conta com oito prédios. Como a deficiênca de energia é grande, precisamos redimensionar o recebimento. Assim, a tensão vai chegar de forma suficiente em todos os locais, além de dar segurança quanto ao abastecimento, caso haja quedas de energia", explicou.
A implementação da subestação faz parte de um projeto maior, já elaborado pelo HUB, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) - empresa pública ligada ao Ministério da Educação. A meta é construir, nos próximos três anos, uma subestação para cada um dos oito prédios do hospital, priorizando as áreas mais críticas. O investimento total é estimado em R$ 11 milhõess. Segundo o Hospital Universitário de Brasília, o processo licitatório para a contratação da empresa que vai executar o serviço já foi elaborado e o edital deve ser publicado nos próximos dias.
Entenda o REHUF
O montante liberado pelo programa beneficia instituições universitárias que comprovem o cumprimento de metas de qualidade quanto ao atendimento, gestão, desenvolvimento de pesquisas e integração ao SUS. No total, o Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 220,85 milhões para 46 Hospitais Universitários Federais, de 22 estados brasileiros e do Distrito Federal.