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Calor não deve dar trégua até a próxima semana

Termômetros registram madrugada mais quente da história do DF, chegando a marcar até 23,4 ºC

Preparem o ar condicionado, ventilador e umidificador. Tudo o que servir para aliviar o calor e a secura vai ajudar o brasiliense a enfrentar mais uma semana de altas temperaturas. Depois de marcar 37,3 ;C neste domingo (15/10), recorde de temperatura pelo terceiro dia consecutivo, a madrugada de segunda-feira (16) também foi a mais quente já registrada, com mínima de 23,4 ;C em Planaltina.
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A última semana foi a mais quente do ano, com os termômetros marcando, em média, 32 graus durante o dia. Na previsão do meteorologista do Inmet Luiz Cavalcante, a capital enfrentará mais calor nos próximos dias. "Com essa massa de ar quente e seco que predomina aqui no DF e a falta de chuva, que só deve chegar depois do dia 22 de outubro, há a possibilidade atingirmos temperaturas ainda mais altas", afirmou.
[SAIBAMAIS]Além das quebras de recorde na estação Águas Emendadas, o Plano Piloto também atingiu as maiores temperaturas já registradas: 35,6 ;C no domingo (15). A madrugada de segunda (16) marcou mínima de 22,3 ;C, situação que se iguala à de 7 de outubro de 1998 e de 29 de outubro de 2007, que também tiveram as madrugadas mais quentes com a mesma medição.

A expectativa do Inmet é de que uma frente fria avance sobre as regiões Sul e Sudeste e se aproxime da capital federal a partir do fim da semana. Até lá, além do calor, o brasiliense também sofre com a secura. "Com umidade girando em torno dos 20%, vivemos uma situação de atenção, com possibilidade de entrarmos em estado de alerta, caso a umidade chegue a menores porcentagens que isso", disse Cavalcante.
Em períodos muito secos como o que vivemos agora, a Defesa Civil recomenda que os brasilienses bebam mais água, não pratiquem exercícios ao ar livre entre as 10h e as 17h, usem protetor solar e hidratante para a pele, evitem banhos quentes e longos e umidifiquem o ambiente. Idosos e crianças, por terem peles mais finas e sensíveis, são mais impactados pela seca e, por isso, precisam de ter a atenção redobrada.