A presidente da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), Bruna Pinheiro, enviou vídeo em resposta à gravação em que o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) critica a derrubada de uma igreja evangélica na Vila Planalto. Ela afirma que ;respeita muito todo o trabalho que a Assembleia de Deus faz;, mas alega que, como evangélia que é, acredita que ;os evangélicos têm que ser os primeiros as respeitar as leis;.
[SAIBAMAIS]No vídeo, Bruna justifica a derrubada pelo fato de a igreja ter sido construída recentemente em área pública. O local fica em uma expansão da Vila Planalto próximo ao Palácio do Jaburu, onde a Agefis mantém apenas casas mais antigas até a adoção de medidas definitivas. ;Nós estamos no meio de uma crise hídrica justamente pela irresponsabilidade de vários governos que permitiram que terras públicas fossem invadidas;, aponta.
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O deputado Marco Feliciano acusou o Governo do Distrito Federal de "abuso de autoridade" pela derrubada, que ele considera uma ;atitude digna das piores ditaduras;. O parlamentar afirmou, também, que o governador Rodrigo Rollemberg prefere fechar igrejas a bares e bocas de fumo.
Em resposta, a chefe da Agefis esclareceu que ;não existe nenhum tipo de perseguição por parte do governo ao segmento evangélico;. Bruna também cita as derrubadas na orla do Lago Sul como ;exemplo de que o GDF não faz acepção de ricos ou pobres; como critério para ações contra o uso irregular da terra.
A outra alegação de Feliciano era que a derrubada ocorreu ;sem mandado judicial nem aviso prévio;. Porém, em 13 de setembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) declarou inconstitucional uma lei que condicionava ações da Agefis a procedimentos administrativos e judiciais.