O diretor financeiro do sindicato, João Osório, confirmou que a paralisação deve ocorrer. Segundo ele, a categoria vai se reunir na próxima segunda-feira (18/9) para decidir se cruza, ou não, os braços. Em nome das empresas, o presidente do Transit (Transportes Integrados do DF), Barbosa Neto, disse esperar que a greve não aconteça.
A desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, que mediou a audiência, apresentou uma proposta às partes, prevendo um reajuste de 4,75% no salário, 5% no ticket alimentação, 5,5% na cesta básica e 13,55% no plano odontológico. Carlos Eduardo Brisolla, representante do Ministério Público do Trabalho presente na reunião, apresentou uma outra proposta, sugerindo um escalonamento no reajuste dos salários: 4% de maio a setembro e 5% de setembro em diante. As partes envolvidas terão até segunda-feira para se posicionar sobre essas propostas.
Vale lembrar que, na última paralisação dos rodoviários, a Justiça alertou que a categoria poderia ser multada, caso descumprisse a lei de greve, que determina um aviso prévio de 72 horas e a garantia da manutenção dos serviços essenciais.