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Rollemberg homenageia os 115 anos de Juscelino Kubitschek

Em evento no Memorial JK, governador depositou flores no caixão do ex-presidente morto em um acidente de automóvel em 1976

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) prestou, na tarde desta terça-feira (12/9), uma homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek no memorial que leva o nome do ex-chefe do Executivo federal. Se fosse vivo, o fundador de Brasília estaria comemorando 115 anos. Na ocasião, o chefe do Buriti colou flores brancas no túmulo de Juscelino. Posteriormente, em sinal de respeito e reflexão, Rollemberg parou ao lado do túmulo de Juscelino por alguns instantes.

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[SAIBAMAIS] Segundo o governador, o ex-presidente, morto em um acidente de carro em agosto de 1976, merece todas a homenagens. "Ele (Juscelino), foi o maior estadista da história do Brasil. Temos que reverenciá-lo", enalteceu. Em um rápido pronunciamento, Rollemberg disse que o legado de Juscelino deve ser sempre lembrado. "Certamente faz falta para o Brasil de hoje. Mas pode servir de exemplo para as futuras gerações de brasileiros;, argumentou.

Para a presidente do Memorial JK, e neta de Juscelino, Anna Christina Kubitschek, a memória do avô jamais será esquecida. Questionada se ele estaria satisfeito com a atual situação do país, Anna disse que o avô era uma pessoa muito otimista. "Certamente ele estaria trabalhando muito para ajudar o país a sair da crise", explicou.

O evento não estava na agenda oficial de Rollemberg, mas, por se tratar de uma tradição, o governador decidiu comparecer ao local. "Desde a fundação do Memorial, em 1981, os governadores do DF homenageiam JK na data do seu aniversário", explicou Paulo Octávio, ex-vice-governador do Distrito Federal, e conselheiro do Memorial. Na celebração, também estiveram os dois bisnetos do ex-presidente, Felipe Octavio e André Octavio.

HISTÓRIA

O presidente Juscelino Kubitschek nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Após alguns mandatos, como o de deputado federal, prefeito de Belo Horizonte e governador em Minas, Kubitschek chegou à presidência. Cargo que ocupou entre 1956 e 1961, ano de fundação de Brasília. Ele morreu em uma tragédia automobilística enquanto fazia uma viagem ao Rio de Janeiro em 1976. No dia 22 de abril de 2014, um dia após o aniversário de 53 anos de Brasília, e 38 após o acidente que o vitimou, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que a morte de Kubitschek foi acidental, e não um assassinato cometido pela ditadura.