Único parente do padre, o sobrinho Mário Luiz Guerrera, 63 anos, contou que o sacerdote estava afastado da igreja da Vila Planalto há aproximadamente cinco anos. Ele morava na 202 Sul e era acompanhado por uma cuidadora. ;O estado dele foi se agravando aos poucos. Ele começou a não querer fazer exercícios, andar nem tomar sol. Por fim não caminhava mais e só queria se movimentar com cadeira de rodas;, explicou.
Com o estado de saúde crítico, o religioso perdeu a voz, desenvolveu pneumonia e infecção. ;O que estava o mantendo vivo eram os antibióticos. Uma pessoa idosa trancada em um quarto de hospital acaba desenvolvendo outras doenças;, ponderou.
O religioso ingressou na vida sacerdotal na década de 1980, quando se mudou para Brasília. Natural do Rio de Janeiro, ele só tinha um irmão, o desembargador Mário Dante Guerrera que passou no primeiro concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Mário Guerrera morreu em 1997.
A missa de corpo presente do padre Ítalo será amanhã, às 14h30, na igreja da Vila Planalto. O enterro será às 16h30 no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.