Cidades

Chegada do período de seca no DF alerta para cuidados com a saúde

Casos de queimadura, desidratação, sangramento nasal e disenteria são frequentes nesta época do ano

postado em 06/07/2017 11:26
Nesta época de seca, moradores do DF devem tomar certos cuidados, como se hidratar bastante, evitar fazer exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h e utilizar vaporizadores
O período de estiagem chegou ao Distrito Federal e trouxe complicações alérgicas e respiratórias. Para enfrentar a seca, a baixa umidade e os problemas respiratórios desencadeados pelo tempo, a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) alerta para os cuidados que a população deve ter. Crianças e idosos são os mais afetados.

Nesta época do ano, é importante consumir bastante água, evitar fazer exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h e utilizar vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água para umidificar o ambiente.
Casos de queimadura, desidratação, sangramento nasal e disenteria são mais frequentes entre maio e setembro. O período mais crítico deve começar a partir de agosto, segundo a coordenadora de riscos e desastres da Defesa Civil, Major Solange Ribeiro. ;Atualmente, essa massa de ar frio sobre o Distrito Federal está retardando os efeitos da seca;, explica.
A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos, estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos e o estado de emergência, que é declarado quando a umidade fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos.

Incêndios florestais

Durante o período de seca, é importante que qualquer queima seja informada ao Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) antes da execução, para evitar que as chamas se alastrem. Entre maio e setembro de 2016, a corporação registrou 6.330 incêndios florestais. Neste ano, em maio e em junho, 333 ocorrências de incêndio florestal foram registradas pelo CBMDF. No ano passado mais de 17 mil hectares foram queimados, frente aos 159 hectares deste ano.

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