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A família mora em uma casa humilde na Vila Rabelo. Arlete e o marido, Waldir Santos, 32 anos, estão desempregados. Ela tenta sustentar os filhos com serviços esporádicos de faxineira e ele, em bicos como auxiliar de pedreiro. O casal veio há seis anos de Monte Alegre, povoado de Guaratinga, na Bahia. O pai é mais calado, por isso, preferiu não ficar em casa para dar entrevistas.
Na quinta-feira, enquanto ela andava desesperada com policiais no centro de Brasília à procura de Valentina, o pai ficou com os filhos. "Ele ficou tão desesperado quanto eu. Pensei que não veria mais minha filha. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer conosco. Quando eu saí da sala de exames e vi que minha filha não estava lá mais, fiquei desesperada. Foram horas de pânico. Pensei que minha Valentina fosse morrer", conta, emocionada.
Já em casa, durante toda esta sexta-feira (30/6), a mãe não saiu de perto da filha. Situação bem diferente das sete horas de pavor vividas no dia anterior. "Foi um sofrimento muito grande. Quando vi minha filha novamente, foi como se eu tivesse dado à luz de novo. Quando a encontrei, ela estava com fome e, quando a amamentei, pareceu a primeira vez", conta. "Não desejo essa situação que passei para ninguém", resume.
Já em casa, durante toda esta sexta-feira (30/6), a mãe não saiu de perto da filha. Situação bem diferente das sete horas de pavor vividas no dia anterior. "Foi um sofrimento muito grande. Quando vi minha filha novamente, foi como se eu tivesse dado à luz de novo. Quando a encontrei, ela estava com fome e, quando a amamentei, pareceu a primeira vez", conta. "Não desejo essa situação que passei para ninguém", resume.