Jornal Correio Braziliense

Cidades

Bebê de 3 meses é raptada no centro de Brasília e polícia busca suspeita

A mãe teria deixado a bebê aos cuidados de uma mulher enquanto fazia uma consulta em clínica de exame admissional

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A Polícia Militar do Distrito Federal procura uma criança de 3 meses, raptada por volta das 10h30 desta quinta-feira (29/6), em uma clínica de exame admissional localizada no Conic, no centro do Plano Piloto.
A mãe teria deixado a filha aos cuidados de uma mulher enquanto era atendida. Segundo ela contou à polícia, quando voltou para buscar a menina, não viu mais nem a mulher que ofereceu ajuda nem a criança.
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Uma cunhada da mãe disse ao Correio que a suspeita se apresentou a ela alguns dias atrás em um posto de saúde em Sobradinho. Na ocasião, prometeu emprego à mulher. Por conta dessa promessa, as duas teriam ido à clínica. A movimentação de policiais e curiosos era grande em frente ao Edifício Boulevard, onde fica o estabelecimento.

Identidade da suspeita

A polícia conta com imagens da sequestradora feitas por câmeras instaladas no prédio. As cenas mostram mãe e suspeita chegando ao prédio da agência e, depois, a suposta sequestradora saindo com a criança no colo.

Segundo a PM, graças às imagens e à descrição da mãe, foi possível chegar à identidade de uma mulher, tratada agora como suspeita. Baseados nessas informações, os policiais tentam encontrá-la e recuperar a criança.

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Casos recentes

[SAIBAMAIS]O caso mais recente de sequestro de um recém-nascido aconteceu no Hospital Regional da Asa Norte, no início deste mês. Mãe e filho estavam em um alojamento conjunto, onde havia vários outros bebês. Gesianna de Oliveira Alencar, 25 anos, entrou na unidade de saúde e levou o menino. Durante nove meses, ela mentiu para a famíia e o marido sobre a gravidez. E chegou a usar uma barriga falsa. Ela foi presa e o bebê devolvido aos pais.

Em fevereiro deste ano, uma mulher foi presa pela Polícia Civil em Samambaia após tentar sequestrar uma menina de apenas um mês de vida. De acordo com informações da PM, a mãe tinha o costume de deixar a criança aos cuidados da acusada, que é vizinha dela, e entrou em desespero ao ir pegar a filha e encontrar a casa vazia.

Francisca foi localizada em um terminal rodoviário pela irmã e pela mãe da criança. Lá, teria dito que esperava uma amiga, pois estava perdida. Alessandra colocou a mulher no carro e a levou até a 26; Delegacia de Polícia (Samambaia). Na unidade policial, foi verificado que, na mala de Francisca, havia roupas da criança.