De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas ficaram apenas no quadro de energia do 5; andar do prédio. A fumaça, no entanto, se alastrou pelos outros pavimentos. O hotel precisou ser esvaziado e a energia elétrica desligada. Agora, o acesso dos moradores está liberado e a energia foi religada gradativamente, à medida que uma nova vistoria era realizada nos andares pela equipe técnica do hotel.
Moradores que preferiram não se identificar reclamam que o prédio não tem um plano de evacuação, tampouco luzes de emergência nos andares. Ainda segundo eles, durante o episódio desta terça, várias pessoas, incluindo idosos, precisaram descer de escada do 14;, em meio à muita fumaça, dificultando a respiração. Eles ressaltam que o condomínio do hotel custa de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
O servidor público e morador do hotel Gabriel Vera, 32 anos, conta que também já fez reclamações para a equipe do estabelecimento. Ele acredita que, desta vez, o problema aconteceu por falta de manutenção. "Meu pai é idoso e teve que ficar no quarto, no terceiro andar. Ele contou que sentiu cheiro de fumaça. Não teve incêndio, mas uma das moradoras disse ter visto chamas na caixa de energia e o carpete do 5; andar também ficou queimado. Quando cheguei à portaria, tinham cortado a TV a cabo, a internet e a luz", relata.
O gerente do estabelecimento, Sérgio Raffaelli, contesta a fala dos moradores e diz que o alarme de emergência tocou após o curto-circuito e que os bombeiros rapidamente foram acionados. Também conforme o gerente, o hotel obedece a todas as determinações do Corpo de Bombeiros. Por fim, ele informa que o hotel vai esperar que as causas do curto-circuito desta quinta sejam investigadas para divulgar um posicionamento oficial acerca do incidente.
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer