De acordo com a Polícia Civil do Estado, na ocasião, duas pessoas foram baleadas. Um das vítimas morreu após levar um tiro fatal no peito, disparado por Henrique. A Justiça do DF o condenou a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
A equipe da polícia informou que a prisão só foi possível devido à "troca de informações de inteligência entre a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarne) e unidades da Polícia Civil de outros estados, o que permitiu a identificação do criminoso e a sua localização".
Embora constasse no boletim de ocorrência da Polícia Civil que Henrique ainda trabalhava para as empresas de transporte alternativo, a Uber afirmou que o motorista chegou a rodar pela empresa, contudo, desde o ano passado, teve seu cadastro banido.
Em nota, a Cabify informou que, no momento em que o motorista Henrique solicitou seu credenciamento na empresa, as certidões criminais foram negativas em relação a antecedentes. "Ao cumprir todas as exigências, Henrique passou a utilizar a plataforma de intermediação de passageiros como motorista parceiro no Rio de Janeiro."
O aplicativo disse ainda que lamenta "profundamente" o ocorrido e que "cumpre processos globais de segurança no cadastramento de todos os seus motoristas parceiros". "Ainda serão estudadas para implementação de ferramentas de maior robustez, além de revalidação de processos internos com a implementação de novos controles que tragam mais segurança dentro da plataforma. Nos próximos meses, deverá ser implementado um mecanismo de análises psicométricas dentre os demais processos já executados".