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Cidades

2017 registra aumento de 250% em mortes no Lago Paranoá

Caso mais recente ocorreu na manhã desta segunda, perto da SML 6 do Lago Norte

Nos primeiros cinco meses de 2017, foram registradas 14 mortes nas águas do Lago Paranoá. O número representa um aumento de 250% em relação ao mesmo período do ano passado, quando quatro óbitos ocorreram no mesmo local. Em todo o ano de 2016, 26 pessoas morreram afogadas. Até esta segunda-feira (29/5), já são 19 ocorrências registradas no primeiro semestre do ano. As estatísticas são do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
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[SAIBAMAIS] O último caso ocorreu nesta manhã, próximo a SML 6 do Lago Norte. Uma mulher, de 26 anos, foi a vítima. Roseane Araujo foi socorrida pelos Bombeiros, que tentaram, por 40 minutos, reanimar a vítima, que não resistiu. As circunstâncias do acidente não foram esclarecidas e são investigadas.

Segurança

O Correio conversou com o Tenente Salomão, do Corpo de Bombeiros, para entender os principais pontos de atenção para o uso seguro do Lago Paranoá. Confira as dicas:
  • Nadar acompanhado de ao menos uma pessoa. Isso porque, se algo acontecer, a outra pessoa pode chamar ajuda ou prestar socorro
  • Não nadar de madrugada, muito cedo ou muito tarde. A iluminação solar é essencial para se ter uma noção maior no lago
  • Nadar com um flutuante (boia) amarrado. Não precisa ser um colete. O ideal é uma boia que possa ser amarrada ao corpo e que não atrapalhe os movimentos. Esse equipamento pode ser fundamental em um caso de cãimbra, por exemplo, funcionando como um suporte
  • A boia ou flutuante deve ser de cor viva, que chame atenção, pois isso ajuda na visibilidade, tanto para outros nadadores como para embarcações que estejam próximas
  • Pular de ponta não é recomendado, pois é impossível ter visibilidade do fundo do lago
  • Evitar o consumo de bebida alcoólica
Para pais e responsáveis de crianças:
  • Frequentar locais do lago com guarda vidas, profissional habilitado para fazer o socorro, o pronto atendimento, e que, além disso, sabe orientar sobre as áreas de perigo
  • Ficar sempre perto da criança (cerca de um metro), mesmo quando há guarda vidas
* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli