A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, em solenidade realizada no auditório do Departamento de Polícia Especializada (DPE), apresentou a nova Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC). A unidade contará com 15 servidores, divididos entre dois delegados, 11 agentes e dois escrivães. Com isso, a estimativa é que o órgão consiga atender 124 ocorrências por mês e 1.488 ao ano.
Com a inauguração prevista para 29 de maio, a delegacia terá duas funções principais: investigar casos especiais de crimes que ocorrem em meio cibernético e apoiar outras unidades e entidades de investigação que requisitem auxílio nesse tipo de investigação. Além disso, o atendimento será feito direto ao público.
O secretário de Segurança Pública, Edval de Oliveira, afirmou que "a tecnologia avança a passos largos, e a polícia deve estar sempre se aperfeiçoando para correr atrás das novas modalidades de crime". Com isso, ele acredita que a delegacia não só vai ajudar na investigação de crimes conhecidos, como também aprimorará as práticas policiais.
Nos primeiros três meses, a unidade dará apoio para esclarecimento de casos de invasão de dispositivos; crimes contra o patrimônio em meio cibernético sem autoria; delitos contra a honra ou liberdade individual; e pesquisas avançadas em redes sociais.
Relembre
Essa não é a primeira iniciativa contra crimes cibernéticos em Brasília. Em 2011, foi criada a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Tecnológicos, que funcionou até 2014, ocasião em que foi transformada em Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia. Em 2015, as atribuições foram transferidas para a Divisão de Inteligência Policial.
Com informações da Agência Brasília