O médico Bruno Gonçalves Rodrigues foi condenado pela 4; vara da Fazenda Pública do DF pela prática de improbidade administrativa consistente em dano ao patrimônio público. O médico é acusado de passar cola superbonder na coletora biométrica do Hospital Regional de Brazlândia, onde trabalhava à época. Cabe recurso da decisão.
O fato teria acontecido durante um apagão momentâneo no hospital. Enquanto outro médico distraia o vigia do hospital, Bruno teria passado a cola no aparelho com o objetivo, segundo a denúncia, de prejudicar o registro do controle de ponto dos servidores.
O médico nega as acusações. Segundo a defesa, "não é possível identificar o réu, porque não havia iluminação naquele momento". De acordo com o processo, no entanto, alguns pacientes também testemunharam o caso e afirmam que a falta de energia não durou mais de 10 minutos e que o local tinha certa iluminação.
Para o juiz, trata-se de uma ;afronta à legalidade e também uma tentativa de obstaculizar a busca da eficiência administrativa;. Apesar da insistência do médico em negar o ato, a Justiça afirma que as provas reunidas são suficientes para se concluir que o réu é culpado.
O Ministério Público declarou que é dever de todo servidor preservar o patrimônio público. ;Além disso, o réu impediu o controle e fiscalização da jornada de trabalho, cometendo ato de vandalismo. Com isso, estimulou o absenteísmo, causando danos reflexos na prestação do serviço de saúde". A defesa de Bruno ainda pode recorrer.
Com informações do TJDFT