Dodi nasceu no Rio de Janeiro e veio para a Brasília aos 26 anos, já como funcionário do Banco Central. Desde o começo, Dodi atuou como agitador cultural e foi um dos donos do bar Mistura Fina, um bar importante para a história da cidade.
Filha de Dodi, Flávia Diab conta que a doença se desenvolveu rapidamente. ;Meu pai descobriu há cerca de um mês a doença hepática grave e logo o problema já se agravou;, conta.
Meio ambiente e cultura
Dodi mantinha uma propriedade na região de Formosa (GO). ;Ele comprou um pequeno pedaço de terra e logo transformou em uma fazenda sustentável. Ele era muito ligado a questões ambientais e lutava muito por isso;, conta Flávia.
O Encontro do Bonito-GO de Culturas Populares era uma das iniciativas promovidas por Dodi para promover a cultura na região. ;Era um festival que mobilizava a região, o artesanato, a gastronomia. Mesmo feito de maneira bem altruísta reunia cerca de 2 a 3 mil pessoas. Reunia violeiros, catireiros e artistas da área;, lembra a filha.
Contemporâneo de Dodi na UnB, o jornalista Sérgio Chacon conta que acompanhou também parte do trabalho do amigo na região de Formosa. ;Ele tinha, assim como eu, uma fazenda ali na área rural e fazia um trabalho cultural e político com os moradores. Ele era uma uma pessoa muito divertida e estava sempre mobilizando o pessoal;, lembra.
Dodi deixa esposa, duas filhas e quatro netos.