O padrasto acusado de violentar enteada de oito anos, no Riacho Fundo II, foi preso novamente pela Polícia Civil neste sábado (25/3). A prisão preventiva foi determinada pelo juizado criminal da região sob o argumento de que a vítima estaria em risco por causa das ameaças sofridas durante os abusos e do comportamento da mãe ao apoiar o companheiro. Além disso, outro motivo é que a criança poderia deixar de acreditar na justiça, e parasse de auxiliar no caso.
[SAIBAMAIS]O auxiliar de serviços gerais, 35 anos, havia sido preso no dia 17 deste mês, e liberado no dia seguinte. Na época, o caso foi descoberto porque a criança comentou sobre os abusos com a professora de um projeto social que frequentava. A instituição avisou o Conselho Tutelar e a menina foi encaminhada à unidade policial.
Para construir o caso, psicólogos da delegacia conversaram com a criança, que relatou os crimes. O Instituto de Medicina Legal (IML) atestou, após exames, a presença de vestígios do ato libidinoso do último abuso, que teria ocorrido na manhã que a criança relatou o crime à professora.
Segundo informações da Polícia Civil, o homem ameaçava agredi-la caso contasse a alguém sobre o abuso. A menina tem um irmão de 7 anos e o padrasto pedia para que o menino saísse de bicicleta para ficar sozinho com ela.