O líder da quadrilha era Sérgio Antônio Oliveira da Silva, de 38 anos. Ele e Renato Lopes de Sousa, 29, dirigiam uma blazer, que servia de batedor do esquema. Já Hamilton Júnior dos Santos Freitas, 36, estava em um Uno que transportava a droga em caixas.
Os envolvidos foram autuados em flagrante por tráfico interestadual de drogas e associação ao tráfico. A pena varia de nove a 25 anos de prisão. Segundo o delegado Rodrigo Bonach, coordenador da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord-PCDF), Sérgio e Renato já tinham passagem pela polícia por receptação, roubo e formação de quadrilha.
De Goiânia à capital federal
Após dois meses de investigações, foi detectado o esquema de tráfico interestadual envolvendo o estado de Goiás e do Mato Grosso. A maconha era trazida para ser distribuida em Santa Maria, Gama e Valparaíso, abastecendo ainda outros traficantes de menor porte.
;Eles agiam receptando e remetendo veículos roubados. Adquiriam a droga mais barata com o objetivo de revender com um lucro maior. Eles buscavam a substância em Goiás, porque era mais barata e por causa da localização geográfica do estado;, afirmou Bonach.
A Operação Palermo, que faz referência à marca de cigarro que os criminosos contrabandeavam do Paraguai para o Brasil antes de atuar no tráfico de drogas, se iniciou há dois meses.
De acordo com o delegado, a investigação continuará até que o fornecedor da quadrilha seja localizado.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende