A noite de folia será marcada por cores, brilhos e representatividade na cidade-satélite. Os diferentes estilos musicais de cada bloquinho, que vão desde marchinhas tradicionais até funk e rap, garantem a diversidade do evento. Paetês e purpurinas estão mais do que liberados para curtir o festejo da forma mais brilhante possível.
A expectativa para a ressaca é alta. "É esperado um grande público neste evento da ressaca, nós, organizadores, já temos certeza de que será um sucesso;, afirmou o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Jorge Cimas. A Liga integra todos os blocos com mais de 20 anos de fundação e visa incentivar a cultura popular na cidade ao reunir foliões de todas as cidades do DF.
Recorde de público
O carnaval de 2017 do Distrito Federal bateu recorde de público, alcançando 1,5 milhão de pessoas distribuídos em 24 regiões administrativas entre sábado (25/2) e terça-feira (28/2). Os blocos eleitos foram Babydoll de Nylon, Raparigueiros e Eduardo e Mônica.
[SAIBAMAIS]O Babydoll de Nylon abriu a folia e reuniu 160 mil foliões na Praça do Cruzeiro. No Galinho, no Setor de Autarquias Sul, um dos blocos mais tradicionais da cidade, 2 mil pessoas participaram. Entre os 37 blocos que saíram no dia, apenas dois furtos foram registrados.
No entanto, o cenário mudou e o último dia de folia não terminou em festa. Os tradicionais blocos Baratona e Raparigueiros, que desfilaram pelo Eixão, sentido norte, arrastaram uma multidão às ruas, mas também arrastões, brigas e violência. Ainda no início, a saída atrasou por causa de conflitos e tumultos entre foliões. O saldo da noite: foram pelo menos três esfaqueados até as 21h30 e inúmeras brigas.
A equipe do Correio registrou o momento em que um homem se aproxima de outro com uma faca na mão. A vítima foi acertada nas costas. O agressor saiu correndo e ainda tentou acertar outra vítima. Não havia policiais militares próximo à ocorrência.
Outro esfaqueamento aconteceu por volta das 20h, na altura da 106 Sul, em frente ao Cine Brasília. A faca acertou o pescoço da vítima, que foi encaminhada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O Corpo de Bombeiros do DF registrou um terceiro esfaqueamento, também na 106 Sul. Desta vez, de um jovem que foi atingido na cabeça. A corporação acrescentou que houve outros casos de fratura e lesão corporal, mas que não tinha um balanço do número total de feridos.
A Polícia Militar do DF também fez apreensões de facas e garrafas de vidro. Além disso, usou gás de pimenta e lacrimogêneo para dispersar brigas.