Segundo a Caesb, a contribuição da população e o uso racional do recurso são responsáveis pela economia. Em nota, a companhia diz que as medidas adotadas para controlar a crise hídrica continuarão pelo tempo necessário para restabelecer as condições de segurança hídrica nos dois reservatórios de água que abastecem o DF.
Asssim como ocorre desde janeiro, nas regiões abastecidas pelo Reservatório do Descoberto, o racionamento nas cidades abastecidas pelo de Santa Maria também será em ciclo de seis dias: um dia com interrupção completa, dois dias de estabilização e três de fornecimento normal. No sétimo dia, o corte é retomado.
Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), os níveis dos dois reservatórios são os mais baixos da história para esta época do ano e, apesar da diminuição na captação, a situação ainda é crítica. As medidas são para que os reservatórios atinjam o máximo de seus volumes úteis para enfrentar o período de estiagem que começa em maio.
Nesta quinta-feira (2), o corte de água vai afetar os moradores da Asa Sul, do Lago Sul (QL 02 a 10 e QI 01 a 15) e dos Jardins Mangueiral, que são abastecidas pelo reservatório de Santa Maria. Já as cidades abastecidas pelo Descoberto que ficarão sem água nas torneiras hoje são Ceilândia Leste, QNM, QNJ, algumas quadras da QNL, Águas Claras, Setor de Mansões do Park Way (Qds 01 a 05), Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Park Way (Qds 06 a 29), Vila Cauhy e Vargem Bonita.
Medidas
Desde janeiro do ano passado, a Caesb tem tomado medidas para reduzir perdas no sistema de distribuição de água. Cerca de 150 mil hidrômetros antigos foram substituídos por novos, além da troca de redes antigas por novas e a instalação de válvulas redutoras de pressão. As operações de redução de pressão e de rodízio de água também contribuem para a diminuição de perdas de água no sistema.
Segundo o parágrafo único da Resolução Adasa n; 17/2016, a tarifa de contingência surtirá seus efeitos enquanto vigente a declaração de situação crítica de escassez hídrica. Ou seja, somente quando a segurança hídrica do Distrito Federal estiver garantida, a tarifa de contingência deixará de ser cobrada. Não há previsão para a suspensão, mesmo com a chegada das chuvas e a elevação nos níveis dos reservatórios.