[SAIBAMAIS] "Discutimos muito a implantação das OSs, sobretudo na atenção primária de Ceilândia, mas chegamos à conclusão que temos profissionais suficientes para o serviço. Basta que haja um engajamento", destacou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
Debate desde 2015
O debate sobre a implantação das organizações sociais começou ainda em 2015 e enfrentou a resistência de órgãos de controle e entidades de classe. Essa era a principal aposta do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para atenuar os problemas na saúde de Ceilândia.
O governo defendia que o modelo de administração geraria economia para o DF. Segundo cálculos da Casa Civil, o GDF desembolsa por ano R$ 132 milhões para custear a atenção primária em Ceilândia. Com o modelo de gestão, a estimativa cairia para R$ 110 milhões . Cerca de 400 novas equipes atuariam na região, com 3,6 mil profissionais. Há, ainda, o gasto de R$ 148 milhões para despesas das seis UPAs.