Devido à redução do volume de material reciclável despejado no Aterro Controlado do Jóquei, antigo lixão da Estrutural, catadores interditaram o local, nesta terça-feira (14/2), duas vezes ; os resíduos destinados ao espaço, em 2016, sofreram uma queda de 3% em relação a 2015. Por volta das 17h, após uma reunião com a presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, os trabalhadores desobstruíram o ambiente.
[SAIBAMAIS]Os profissionais acreditam que, em razão da inauguração do Aterro de Samambaia, em 17 de janeiro, o índice de lixo reciclável encaminhado ao Jóquei tenha diminuído. A informação, porém, é refutada por Kátia. "Os números comprovam que o decréscimo começou de forma prévia à abertura do novo aterro. Até porque lá, grande parte do dejeto é, basicamente, inutilizável. São as chamadas compostagens", defendeu.
Além das argumentações, embasadas pela diminuição do consumo, a qual provocaria o encolhimento da produção de resíduos, e da atuação de catadores fora dos aterros, a presidente do SLU propôs a otimização do diálogo para a melhoria do relacionamento entre o órgão e os profissionais ; as duas partes participarão de encontros quinzenais, por exemplo.
Para sanar as dúvidas acerca da quantidade de lixo reciclável destinada a cada aterro, Kátia Campos sugeriu, ainda, que os catadores do Jóquei a acompanhem até Samambaia, para acompanhar o processamento dos detritos. Os trabalhadores também comprometeram-se a encaminhar uma proposta de solução do impasse, que será analisada pelo SLU.