Durante a sessão, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sustentou a tese de que Carlos matou a vítima. Na época do crime, Patrícia tinha 22 anos e o réu afirmou que a mulher tinha se suicidado. À polícia, ele contou que os dois tinham ido a um bar em um shopping e ele a deixou no hotel. Logo depois, segundo o discurso do homem, ela se jogou da janela. Ele ainda tentou garantir que ela sofria de depressão.
[SAIBAMAIS]No entanto, os próprios investigadores da Polícia Civil confirmaram que se tratava de um assassinato. À época, o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) havia detalhado que Patrícia tinha sido jogada pela janela.
Das dez testemunhas listadas inicialmente, apenas quatro foram ouvidas, sendo as demais dispensadas. Ao ser interrogado, o acusado voltou a negar a autoria dos fatos narrados na denúncia e reafirmou que a vítima teria cometido suicídio.
Levados à Sala Secreta, os jurados aderiram à tese acusatória e votaram afirmativamente aos quesitos referentes à materialidade e à autoria do crime e negativamente ao quesito absolutório.