Os servidores públicos do Distrito Federal devem continuar sem receber os aumentos e as correções salariais já acordadas, assim como não há possibilidade de novos reajustes nem de novas contratações. Sem conseguir sair do limite prudencial de gastos com pessoal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde o início do mandato de Rodrigo Rollemberg, a situação do governo local fica ainda mais crítica. O secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, afirmou que seria preciso R$ 1,5 bilhão por ano a mais para cumprir os acordos com as 32 categorias ; o que, atualmente, pela receita local, é inviável. O chefe da pasta afirmou ainda que ;voltar a contratar não está nos planos;.
Segundo ele, os 7,8% a mais de gastos com pessoal na comparação do último quadrimestre de 2015 com o de 2016 é resultado do crescimento vegetativo da folha de pagamento e dos acordos coletivos dos terceirizados. Fleury explicou que, de acordo com a LRF, as únicas contratações que podem ser feitas no limite prudencial são em saúde, educação e segurança, no caso de falta de pessoal para manter o funcionamento desses serviços essenciais. Os concursos públicos fora dessa excepcionalidade estão suspensos. As seleções autorizadas antes do GDF entrar em limite prudencial continuam ocorrendo. Entretanto, os aprovados não podem ser nomeados. O que o Executivo tem feito é prorrogar a validade dos certames.