Alunos do ensino básico da Estrutural poderão voltar a frequentar a sede da Escola Classe 1 da cidade, que foi reaberta na manhã desta sexta-feira (27/1), após quatro anos de interdição. A escola havia sido fechada em 2012, quando o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil constataram alta concentração de gás metano no local. Durante esse período, os estudantes foram transferidos para um prédio alugado pelo GDF, mas acabaram realocados outras três vezes.
A instituição recebeu um equipamento de filtragem do ar, instalado pela Secretaria de Educação. Ela vai começar a funcionar a partir de 10 de fevereiro. A reinauguração faz parte das comemorações ao aniversário de 13 anos da Estrutural.
A demolição da obra, que foi erguida em cima de um lixão desativado, a adequação do terreno e a construção de um novo estabelecimento custaria aos cofres públicos mais de R$ 13 milhões, segundo o governo. Diante disso, a instalação de um filtro pareceu mais viável, de acordo com o secretário Júlio Gregório Filho. O subsecretário de Proteção e Defesa Civil Sérgio Bezerra assegurou que ;todos os requisitos foram cumpridos para garantir a segurança e a integridade da comunidade escolar;.
O espaço, que atende estudantes da educação infantil e do ensino fundamental e emprega 54 funcionários, conta com uma estrutura de 24 salas de aula, além de biblioteca, sala para professores, suporte administrativo e seis banheiros.
Fiscalização
Uma empresa foi contratada para fazer a medição diária da concentração de metano em relação ao ar. Antes da instalação do filtro, o índice superava 30%, hoje, não chega a 1%, de acordo com informações oficiais.
O gás vem da fermentação de matéria orgânica e passa por uma série de filtros que também o separa da água. Segundo o secretário de Educação Júlio Gregório Filho, ;o gás é tratado com carvão ativado até sua combustão e liberação para o ar em forma de gás carbônico e água;.
Com informações da Agência Brasília