Cidades

Polícia faz apreensão recorde de anabolizantes no DF: 1.146 itens

Ação aconteceu na Feira dos Importados, no SIA. Entre os presos está o dono da banca que, segundo a Polícia Civil, falsificava os produtos, além de dois funcionários

postado em 26/01/2017 15:54
Ação aconteceu na Feira dos Importados, no SIA. Entre os presos está o dono da banca que, segundo a Polícia Civil, falsificava os produtos, além de dois funcionários
Três pessoas foram presas por comercializarem anabolizantes na Feira dos Importados, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). Os produtos estavam em uma banca e em dois depósitos. No entanto, segundo a Polícia Civil, os vendedores deixavam à mostra apenas os itens permitidos no Brasil. Quando algum cliente solicitava itens proibidos, os atendentes buscavam nos depósitos clandestinos que ficavam em um bloco separado da feira. A intenção, de acordo com os investigadores, era despistar qualquer ação de vigilância ou fiscalização.
A ação de agentes da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) aconteceu nesta quarta-feira (25/1). Até agora, essa é a maior apreensão dos produtos no Distrito Federal: 1.146 itens, entre anabolizantes injetáveis e em comprimidos, além de suplementos alimentares e outras substâncias que somente podem ser vendidas com receita médica.
Agentes ainda apreenderam uma grande quantidade de rótulos e frascos vazios. Segundo eles, o dono da banca, Ronaldo Sousa Araújo, conhecido como Roni, 25 anos, inseria óleo mineral ou de girassol para enganar os consumidores. Ele também colocava comprimidos de zinco para falsificar outros anabolizantes administrados por via oral. As pessoas compravam os produtos falsos pelo preço de originais, contrabandeados do Paraguai.
Também foram localizadas seringas, já utilizadas, em um dos depósitos, entre outras provas que indicavam o comércio ilegal de anabolizantes originais e falsos, ambos ilegais, além de suplementos e medicamentos de venda proibida pela Vigilância Sanitária.
Ronaldo foi preso e autuado em flagrante por crime contra a saúde pública, pela falsificação de produtos medicinais e venda de produtos sem registro. Os dois funcionários da banca também foram presos, mas não sabiam que vendiam produtos ilegais. Eles pagaram fiança e responderão pelo crime em liberdade.

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