Em 25 dias, choveu 50% do esperado para janeiro em Brasília, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até esta quarta-feira (25/1), choveu 125 milímetros na capital. A tendência para os próximos sete dias é de pouca chuva no DF. No entanto, a situação deve melhorar nos próximos três meses, em que o cenário de chuva será dentro do normal ou acima do esperado.
Situação de emergência
Por causa da situação crítica da crise hídrica na capital do país, o Governo do Distrito Federal (GDF) decretou situação de emergência pelos próximos 180 dias. Com medida, o GDF poderá realizar compra sem licitação e também pode receber repasses do governo federal. Ela também reconhece a gravidade do problema.
[SAIBAMAIS]Com o estado de emergência, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) fica responsável por definir restrições para o uso de água potável. No entanto, a decisão não se estende ao consumo humano. A medida atinge o fornecimento para a rede pública, para utilização domiciliar, comercial, industrial e lazer. A decisão permanece vigente durante a situação de emergência.
Racionamento
Dados da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) mostram que, às 13h30 de hoje, o volume da Barragem do Rio Descoberto, que abastece 65% da população da capital, estava em 21,99%, e do reservatório de Santa Maria, em 40,78%. Desde o dia 16, as regiões atendidas pelo Descoberto passam por rodízio no fornecimento de água.
Nesta quarta-feira (25), 11 Regiões Administrativas serão afetadas com o rodízio de racionamento. Os moradores de Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste, Samambaia e Taguatinga (QNJ, QNL e QNM) serão atingidos.