Duas funcionárias acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, os paramédicos apenas constataram a morte. Durante o atendimento dos socorristas, as pacientes teriam pedido socorro e contado que estavam sendo mantidas em cárcere privado. A polícia também investiga a acusação.
O local atendia mulheres dependentes químicas e algumas com problemas psiquiátricos, com idades entre 15 e 87 anos. A clínica cobrava taxa mensal de R$1,2 mil a R$1,4 mil para os familiares dos internos. O espaço contava com gramado, área de convivência e campo de futebol, mas não tinha alvará da Vigilância Sanitária. Os funcionários também não tinham especialização em saúde.
Uma funcionária e a coordenadora da clínica foram presas e serão indiciadas por cárcere privado. Também são suspeitas de homicídio. Outra coordenadora e o dono do estabelecimento estão foragidos. Uma psicóloga e uma psiquiatra do local também estão sendo investigadas.
As famílias estão recebendo as pacientes de volta. A Delegacia de Polícia do município investiga o caso.