Nesta semana, a Secretaria de Saúde recebeu do governo federal 25 mil doses da vacina contra a febre amarela. O quantitativo faz parte da remessa mensal e é distribuído de acordo com a demanda de cada região. São prioridades as pessoas que vão viajar, nunca receberam a vacina ou tomaram apenas uma dose há 10 anos. A imunização é gratuita. Para quem vai viajar, a medicação deve ser aplicada 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco.
De acordo com a pasta, o DF não apresenta surto da doença desde 2008 ; quando foram registrados 13 casos. No entanto, outras unidades da Federação, como Minas Gerais e Espírito Santo, estão apresentando uma grande incidência de casos. Em situação normal, são aplicadas de 14 a 20 mil doses por mês na capital, e o que sobra fica no estoque da secretaria.
Aquelas pessoas que tomaram a primeira dose há menos de 10 anos podem aguardar até que se complete o período para a reaplicação. A injeção é contraindicada para gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e alérgicos a gema de ovo.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida somente pela picada de mosquitos. É comum em macacos, os principais hospedeiros do vírus.
[SAIBAMAIS] É dividida em febre amarela silvestre ou urbana. No primeiro tipo, o vírus passa do macaco para o mosquito e depois para o homem, em ambientes de matas e vegetações. Já a urbana ocorre nas cidades, podendo ser transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, do zika e da chikungunya.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômito. Em alguns casos, a doença pode evoluir, após um breve período de melhora. Surgem então sintomas como icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte do paciente.
Já nos primeiros sintomas deve-se procurar ajuda médica. Não há nenhum tratamento específico contra a doença, só os sintomas são tratados.
Com informações da Agência Brasília