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A descoberta da corporação goiana pode influenciar os rumos da investigação do desaparecimento da auxiliar de serviços gerais Valéria Aparecida Menezes Barreto, 34, pela Polícia Civil do DF. Moradora de Santa Maria, Valéria namorava o dono da chácara no município goiano e sumiu quatro dias antes de os policiais encontrarem o corpo. A ex-companheira de Paulo, no enanto, segue desaparecida.
Os policiais só encontraram o corpo Márcia porque os familiares de Valéria, inconformados com o sumiço, invadiram a chácara e fizeram buscas na região. Quando policias chegaram ao local, a moradora do Gama já estava desaparecida há seis meses. Segundo informações da polícia, o suspeito do assassinato foi casado há quase 13 anos como a irmã da vítima, o que levanta mais indícios da autoria do crime.
De acordo com o delegado do Grupo de Investigações de Homícidios (GIH) do município, Maurício Passerini, relatos de familiares apontam que Márcia tinha conhecimento de um esquema de aposentadorias montado por Paulo. ;Ele teria conseguido que ela se aposentasse dentro do teto salarial, e inclusive depois passou a receber por ela. Repassava apenas R$1 mil para a vítima;, detalhou.
O laudo apenas confirmou a linha de investigação levantada pela polícia, uma vez que o corpo encontrado estava em avançado estado de decomposição. ;A Valéria tinha sumido há quase uma semana, e a aposentada tinha desaparecido há seis meses, pouco depois de Paulo ter comprado a propriedade. Dias depois da descoberta do corpo, encontramos um tênis enterrado. Era de Márcia;, explicou o delegado.
Segundo ele, também foi possível comprovar que o suspeito é dono do local. ;Conversamos com o antigo proprietário, que alegou ter recebido o valor pela venda, e também a pessoa que intermediou a negociação. Essa última ainda teria ajudado a cavar o buraco. Paulo disse ao funcionário que precisaria daquele espaço cavado.;