Não há informações oficiais sobre o andamento dos processos, mas boa parte desses funcionários teve decisões favoráveis da Justiça. As sentenças aumentam a pressão sobre o governador Rodrigo Rollemberg, que adiou por tempo indeterminado a concessão do benefício. Os recursos também podem criar castas de funcionários públicos: os que conquistaram o direito ao reajuste e os que mantêm os contracheques antigos. Para sindicatos que representam os servidores do Executivo local, é preciso encontrar uma solução que beneficie a todos, sem distinção.
A situação do governo pode se complicar ainda mais, pois os juízes têm determinado que o GDF pague os valores retroativos, com correção monetária. Segundo informações do Palácio do Buriti, o pagamento da terceira parcela do reajuste custaria aos cofres públicos R$ 120 milhões por mês. Como o benefício está atrasado há pelo menos 15 meses, a dívida do GDF com o funcionalismo deve chegar a R$ 1,8 bilhão. Mas o valor pode ser ainda maior, se prevalecer o entendimento de alguns magistrados de que os retroativos devem ser corrigidos pela inflação.
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