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Apesar de todos os esforços, voluntários ainda passam por dificuldades para ajudar animais. Não basta apenas amor. Nem todas as pessoas têm dinheiro, espaço adequado e tempo para cuidar deles ; afinal, ração, vacina, remédio, castração e limpeza resultam em muitos custos. Encontrar famílias que aceitem os bichos torna-se, portanto, um desafio. Essa é a última fase no processo de resgate, mas, em alguns casos, não é continuada. Duas iniciativas independentes procuram um lar para três cachorros e uma égua na capital federal.
A fundadora do Grupo de Mobilização Resgates em Brasília, Sângely Caldeira, 38 anos, conta que as pessoas que costumam ajudar estão com as casas lotadas de cães e gatos e não podem mais receber bichos ; 120 animais foram resgatados pela iniciativa. ;Hoje, a maior dificuldade é encontrar lares provisórios ou temporários para logo depois do resgate. Há locais que recebem os bichos, mas cobram diárias. Dessa forma, o dinheiro que era para a compra de um remédio, por exemplo, acaba indo para manter um lugar para o animal morar;, explica.
Há dois anos, o grupo de Sângely recolhe, trata e encaminha animais em situação de rua ou vítimas de maus-tratos. Abrigados em uma chácara de Planaltina, atualmente, os cães John, Matteo e Fred estão à procura de um lugar para viver. O cuidador recebe R$ 750 mensais pelo abrigo. ;Não tenho mais condições de custear isso. Desde junho de 2014, estou mantendo esse aluguel. Além da questão financeira, para o animal, é melhor viver em um lar onde é bem tratado e se afeiçoa ao dono;, completa a fundadora.
Saiba como ajudar
Os interessados podem enctrar em contato com o grupo pelos seguintes meios:
Telefones
(61) 98406-0294 / 99984-8063 / 4141-6420
E-mail
cavaleirosdesaojorge.ce@gmail.com
* Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte