A mãe da vítima, Virgínia Miranda, usou as redes sociais para dar a notícia a amigos e familiares. "Ele agora é um anjo no céu", escreveu ela, seguida de diversos comentários de apoio e pesar. Uma hora após a publicação, a postagem já havia mais de 360 reações e 35 compartilhamentos. Mesmo assim, apesar da confirmação da morte do rapaz, o Correio só publicou a reportagem noticiando o fato após a autorização da família, que pediu o prazo de uma hora para informar amigos e familiares sobre a tragédia. A ideia era evitar que pessoas muito próximas ao jovem tomassem conhecimento da morte por meio da imprensa.
[SAIBAMAIS] A madrasta de Carlos Pita contou à reportagem que ele havia ido sozinho à cachoeira na sexta-feira (23/12) e tinha avisado aos amigos. ;Não há nenhum motivo especial, ele simplesmente gostava de fazer essas coisas. Não tinha nada de errado;, ressaltou Vanda Maria Amaro de Melo, 42 anos, que também é professora.
Carlos morava sozinho em um prédio na 912 Norte e era solteiro. Segundo Vanda, ele tinha acabado de ser aprovado no mestrado da Universidade de Brasília (UnB) na área dele e estava feliz. "Ele era uma pessoa muito tranquila, sociável, alegre e que gostava muito de conhecer o mundo. Estava sempre viajando e conhecendo coisas novas. Era muito interessado pelo mundo", destacou.
Pita estava desaparecido desde quinta-feira (22/12). O carro dele foi encontrado na noite de domingo (25/12), nas proximidades da Cachoeira do Indaiá, em Formosa (GO). Cães farejadores auxiliaram nas buscas pelo rapaz.
Familiares de Carlos Pita mobilizaram amigos e conhecidos por meio do Facebook. Carlos foi visto pela última vez pelos porteiros do prédio onde morava. Antes de seguir para o parque ecológico, ele convidou um amigo, mas acabou indo sozinho.