O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, explicou, na tarde desta quinta-feira (22/12), que a causa da proliferação de cianobactérias no Lago Paranoá foi por "uma série de fatores naturais e outros provocados pelo homem", como a grilagem de terras.
De acordo com ele, as fortes chuvas que caíram na cidade fizeram uma espécie de lavagem das galerias fluviais. Contudo, estas águas que escoaram por meio das bocas de lobo e galerias levaram para o lago uma grande quantidade de nutrientes, incluindo o fósforo, que são essenciais à sobrevivência e proliferação desses organismos.
Já os fatores causados pela ação humana estão a grilagem de terras, o uso desordenado da terra e as ligações clandestinas com lançamento direto de esgotos.
Além de Salles, estavam presentes na coletiva de imprensa dirigentes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).