A única exceção é a área tombada de Brasília, formada pelas asas Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal, Vila Planalto, Vila Telebrasília e Candangolândia. Para essas regiões, será elaborada uma proposta de lei específica, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), que só deve ser concluído no próximo ano. Em todas as outras cidades, será possível discutir as regras em vigor atualmente. Entre as funções da Luos estão evitar a segregação de usos, promovendo a flexibilização; equilibrar a distribuição dos locais de emprego no Distrito Federal; e propiciar a fiscalização da utilização e da ocupação do solo com base em uma legislação clara e precisa.
Para os moradores de algumas regiões, falar em flexibilização de usos gera receios. Em bairros como lagos Sul e Norte e o Park Way, a comunidade acompanha de perto esse debate. A ideia do governo é que não haja mais no DF áreas com destinação residencial exclusiva. O secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, explica que essa restrição impede até que profissionais autônomos, como consultores, possam trabalhar em casa legalmente. Com o novo regramento, o Executivo local quer adequar a norma à lei que instituiu o microempreendedor individual, que permite a formalização no endereço residencial.
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