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Os cálculos são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o DF acumula variação anual de 4,45%, abaixo dos 5,97% de média nacional. Segundo o estudo, a queda foi favorecida pela deflação de parte dos grupos que compõem o cálculo, em que se destaca o de alimentação e bebidas. ;Em diversos meses, esse grupo puxou o índice para cima e é o grande responsável agora por reduzir a escalonada de inflação em Brasília;, explicou Jusçanio. De acordo com ele, a capital federal deve fechar o ano abaixo da meta oficial, de 6,5%.
Por outro lado, a maior alta foi em habitação (1,25), que sofreu pressão pelo aumento principalmente na energia elétrica. O grupo de saúde e cuidados pessoais apresentou a maior variação no acumulado do ano (10,09). Itens como planos de saúde e produtos farmacêuticos são os principais responsáveis pelo acréscimo.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor
A Codeplan também apresentou dados relacionados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que teve alta de 0,33% em novembro, ficando 0,12 ponto porcentual acima da variação do mês anterior e 0,26 ponto porcentual acima da média do País. No ano, Brasília acumula elevação de 4,25%, e, em 12 meses, de 5,13%. Nos dois casos, os números são os menores entre os computados nas 13 regiões onde o IBGE faz a pesquisa. O INPC refere-se a famílias residentes em áreas urbanas, com rendimento de um a cinco salários mínimos.Índice Ceasa tem queda
O índice Ceasa do Distrito Federal, que acompanha preços de 66 itens de hortifrutigranjeiros, ficou em 3,78% em novembro, menor do que as taxas aferidas no mesmo período de 2015 (10,82%) e de 2014 (5,95%). A maior variação mensal foi relacionada às verduras (36,86%), seguida por frutas (5,35%). Ovos e grãos se mantiveram estáveis, e legumes tiveram redução de -3,12%. Os números foram apresentados nesta manhã (14) pela Centrais de Abastecimento do DF.No setor de verduras, as alfaces lisa (101,06%) e americana (96,81%) puxaram a alta do grupo, enquanto no de frutas, o abacate (49,41%) e o morango (22,89%) tiveram os maiores acréscimos nos preços. A manga palmer (-9,74) e o maracujá (11,26) foram os produtos que mais tiveram queda no setor.
Com informações da Agência Brasília.