O Bom Velhinho chegou carregado de solidariedade. Antes mesmo de abrir o saco de presentes, arrancou risos e abraços das 441 crianças de três unidades beneficiadas pelo projeto Correio Braziliense Solidário. Ele e os voluntários começaram distribuindo balinhas. Quando descobriram que ainda havia bonecas e carrinhos, a felicidade foi maior.
Este ano, o projeto inovou ao trazer o Papai Noel para fazer visitas em cada uma das creches. A do Centro Comunitário da Criança, em Ceilândia, foi a primeira a receber o ilustre convidado em 2016. As crianças esperam o ano todo pela data e demonstram o carinho que têm pelo programa já na recepção: ;Boa tarde! Sejam bem-vindos à nossa sala e recebam o nosso abraço;. A felicidade estava estampada nos olhos delas ao ver os presentes entrando pela porta. À medida que os mimos eram distribuídos, os voluntários recebiam abraços e beijos de gratidão.
[SAIBAMAIS]Embalados em papéis dourados, vermelhos e prateados, os presentes eram quase do tamanho de Ana Clara dos Santos, 5 anos, aluna do maternal. Os olhos verdes brilhavam ao tentar adivinhar o que ganharia. ;Acho que ganhei uma boneca. Esperei o ano todinho;, contou, ansiosa.
Para Hellen Louise, presidente da instituição, a ação representa um dia de sonho que é proporcionado às crianças. ;Elas não têm a oportunidade de vivenciar um momento assim e o Correio Solidário proporciona isso;, afirmou. A creche funciona há 30 anos e é atendida há 14 pelo programa.
A escola é simples, mas a alegria das crianças contagia a todos. Além das reações, que já foram suficientes para alegrar os voluntários, as crianças prepararam duas apresentações. Com fantasias de anjos, de bichinhos e personagens bíblicos, coloriram o auditório contando a história do menino Jesus. No segundo espetáculo, as princesas da Disney e os heróis invadiram o palco numa homenagem ao projeto.
;O sorriso é o principal retorno. Ajudamos o ano todo e, quando chega o fim do ano, comemoramos com as crianças;, disse Jacques Simbalista, representante da Via Engenharia. Segundo ele, além de ajudar as instituições durante o ano é importante ter o contato com as crianças. ;A gente vê que é essa ação, essa presença, o que mais conta;, destacou.