O conflito começou após os militares montarem uma barreira em frente à igreja, na intenção de impedir que os manifestantes chegassem até o Congresso Nacional, onde ocorriam as votações no Senado. Em resposta, os manifestantes jogaram garrafas e cones em direção à cavalaria da PM, que usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar. Ainda não há número de feridos, mas há informação de policiais militares atingidos por objetos lançados por manifestantes.
A polícia fez um cordão de isolamento, com a cavalaria da corporação, e pressionando os manifestantes a se afastarem ainda mais do Congresso Nacional, em direção à Rodoviária do Plano Piloto. Apesar da tentativa dos, os manifestantes contiuam queimando bandeiras, destruindo pontos de ônibus e placas de sinalização. Fugindo da polícia, os manifestantes entraram na rodoviária, no antigo Touring, e o confronto continuou ali mesmo, próximo aos ônibus. Alguns coletivos foram danificados e passageiros fugiram assustados. Bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes, enchendo as plataformas de fumaça.
O movimento é liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Andes e entidades estudantis. Em um boletim divulgado às 14h, a Secretaria de Segurança Pública contabilizou 1 mil pessoas presentes na manifestação. Os dois sentidos do Eixo Monumental, da alça leste da Rodoviária até a L4 Sul, permanecem fechados para o trânsito de veículos.
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As revistas da PM começaram às 7h. Até 12h30, três pessoas haviam sido detidas e conduzidas à 5; Delegacia de Polícia (área central de Brasília) para averiguação. Duas delas vieram de Uberlândia (MG) e portavam máscaras com carvão ativado e bolas de gude. Elas foram assistidas por advogado, assinaram termo circunstanciado e, em seguida, liberadas.
A terceira pessoa detida estava com pequena quantidade de droga e foi liberada. A PM informou que ao longo do dia, militares recolheram diversos objetos cortantes e inflamáveis, como um pequeno botijão de gás, galão de combustível, canivete e máscaras.
Mesmo diante de protestos, a PEC que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos foi aprovado por 53 votos a 16. Durante a votação, os senadores rejeitaram dois destaques. O primeiro trata da limitação de reajuste de despesas obrigatórias, como o salário-mínimo e o segundo de despesas na saúde e educação.
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