Há indícios, segundo o Ministério Público (MPDFT), que o esquema de fraude em atestados tenha atuado também durante as últimas eleições na capital federal, em 2014. As investigações pontam que candidatos distribuíram medicamentos usando a mesma técnica: falsificando receitas.
Apuração está em sigilo, mas o promotor de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-vida), Maurício Miranda, acredita que candidatos tenham usado recursos públicos para angariar votos. "O paciente que recebe medicamento também é eleitor", pondera.
[SAIBAMAIS]As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (8), após o cumprimento de busca e apreensão da Operação Trackcare, que apura fraudes em atestados médicos na Secretaria de Saúde.
Existe a possibilidade do envolvimento de candidatos que chegaram a ser eleitos. O Correio apurou que as primeiras pistas estão ligadas a servidores específicos que apoiaram candidaturas ou trabalharam como cabos eleitorais.