Roberta Pinheiro - Especial para o Correio
postado em 08/12/2016 06:00
O parque de diversões entre os dois prédios do Colégio Rosário passou por algumas mudanças no decorrer dos anos. Os brinquedos, que eram de madeira, agora são de lata colorida. Contudo, a árvore que faz uma grande sombra continua lá desde a criação da escola. A energia das brincadeiras das crianças também. ;A gente pegava água que saía daquela flor e jogava em cima dos outros;, lembra o engenheiro agrônomo Francisco Carneiro, 54 anos, que se formou em 1977. A alegria dos jogos, das peripécias e das farras atravessou diferentes gerações de alunos. Da engenheira civil Rebeca Carneiro, 70, estudante de uma das primeiras turmas da então recém-chegada instituição de ensino, até Laura Rabelo, 4 anos, atual integrante do maternal 2.
Nesse fim de semana, os rosarianos ocupam as dependências da escola para um encontro de gerações. Dos mais velhos aos mais jovens, alunos e ex-alunos fazem festa para celebrar a união e o amor pelo colégio e pelas Irmãs Dominicanas. Também é uma espécie de despedida, já que o colégio vai suspender as atividades por dois anos a partir de 2017. ;Começaram a aparecer fotos antigas. Fotos, por exemplo, de uma sala de artes que era bem escura e uns morcegos surgiam. Marquei alguns amigos da minha época em uma rede social e, aos poucos, outras pessoas foram aparecendo;, explica a produtora de eventos Camila Gomes, 33. Ela decidiu criar um evento para reunir os amigos. O que começou com 30 participantes, hoje tem 200 pessoas.
[VIDEO1]
Em uma prévia do que será a reunião de sábado, alguns rosarianos mostraram que não faltam histórias e lembranças, em cada pedaço do colégio, para contar. ;Estudava em um barracão de madeira, em uma turma pequena, numa espécie de semi-internato. Tínhamos aula de manhã e à tarde;, descreve Rebeca. A engenheira civil integrava o time de vôlei do Colégio Rosário e, em um dos campeonatos com outras escolas de Brasília, conheceu o atual marido. ;Foi aqui que ela teve os primeiros namorados;, brinca o irmão e também ex-aluno, Fausto Carneiro, 61. No meio da conversa, a engenheira lembra também que ali aprendeu os primeiros passos do rock. ;Tinha umas festas. Daquelas que joga um para um lado o outro para o outro, passa por debaixo das pernas;, conta aos risos.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui