O Tribunal está acompanhando os desdobramentos das investigações da Polícia Federal. As imagens das câmeras de segurança da Corte e da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF vão auxiliar na identificação dos criminosos. "O STF está acompanhando o caso para apuração de eventual crime e adoção de providências administrativas após apuração interna", ressalta o órgão, em nota.
Está sendo apurado o motivo pelo qual o ataque não foi evitado pelos seguranças terceirizados que monitoram o local. "Somente após essa apuração será possível avaliar eventual necessidade de adequação nas rotinas existentes", conclui o texto do STF, que ainda destaca que a segurança do espaço conta com postos de vigilância.
[SAIBAMAIS]Os dois funcionários terceirizados podem ser demitidos por falhas no registro do caso. Eles não teriam avisado a chefia imediata, alteraram o cenário do ataque e não notificaram a situação no livro de ocorrências. O STF garante que não há decisão quanto ao assunto. "O caso está em apuração", completa a nota.
Mesmo após a limpeza do monumento, marcas de tinta permanecem na escultura de 3,3 metros de altura. A peça foi confeccionada em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti.
Julgamento polêmico
A decisão da primeira turma do STF de que aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime cria um precedente para que juízes deem sentenças equivalentes em outros processos. O julgamento, de 29 de novembro, revogou a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias (RJ). O parecer centralizou críticas de grupos contrários a prática.