<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/11/30/559479/20161130212550175838u.jpg" alt="Vítima de um Acidente Cerebral Vascular (AVC), há uma semana, ela estava internada no Hospital de Santa Maria e em coma." /><br />Ícone da cultura na capital federal, a bailarina Asta-Rose Alcaide morreu nesta quarta-feira (30/11), aos 94 anos. Vítima de um Acidente Cerebral Vascular (AVC), há uma semana, ela estava internada no Hospital de Santa Maria e em coma. velório da Asta será amanhã a partir das 14h00 no campo da esperança. O corpo será cremado na sexta feira pela manhã em Valparaíso.</p><p class="texto"><br /> [SAIBAMAIS]Asta-Rose começou a estudar balé quando criança. Dizia ter ;mania de dança;. Estudou em Joinville, cidade onde nasceu, e depois mudou-se para São Paulo. Lá, começou a levar a sério a dança e foi admitida no Teatro Municipal. Foi uma das primeiras bailarinas do estado. <br /><br />Em entrevista ao Correio, no ano passado, falou sobre a longevidade e sobre os bons anos que viveu. "Nunca esperei viver até os 90 anos", disse. No mesmo ano, foi homenageada pelo 2; Festival de Ópera de Brasília. ;É um reconhecimento muito bonito, mas não acho necessário. Não me acho extraordinária pelo que fiz. Fui a pessoa que veio no momento certo com o conhecimento certo. Eu penso assim. E enquanto tiver saúde, vou trabalhando. Acho ótimo", contou. <br /><br />[VIDEO1]</p><p class="texto">Morou em Lisboa, com o marido, por mais de 20 anos. Com a morte dele, na década de 1970, Asta Rose voltou para o Brasil e se fixou em Brasília. Aqui, além de dar expediente na embaixada dos Estados Unidos, passou a colaborar, voluntariamente, com a Secretaria de Cultura, na área da música erudita. Em 1977, fundou a Associação Ópera-Brasília e, ao longo dos anos, montou 18 espetáculos em Brasília.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">Depois de se aposentar na embaixada, foi contratada pela Fundação Cultural. Exerceu, entre outras, a função de diretora da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Ao lado do maestro Sílvio Barbato e de Luisa Dornas, então diretora do orgão, começou a fazer o que mais gostava, a montagem de óperas ; entre as quais Porgy and bess, de George Gershwin, que contou no coro com as cantoras Cássia Eller, Zélia Duncan e Jannette Dornellas, em início de carreira.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">Aposentada, também, pela Secretaria de Cultura, Asta Rose, que recebeu várias e importantes condecorações por sua atuação na área da cultura, possuía o título de cidadã honorária de Brasília.<br /><br /></p><p class="texto"> </p><p class="texto"><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJQYWdpbmE6IGNhcGEgLSBjaWRhZGVzIGRmIiwibGluayI6IiIsInBhZ2luYSI6IjIzOCIsImlkX3NpdGUiOiI2MyIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">Leia mais notícias em Cidades</a></p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p>