Mais da metade da população do Distrito Federal nasceu na capital da República, apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada na manhã desta sexta-feira (25/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter em 2010 e, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Atualmente, já são 54,3% da população, ou seja, 1,5 milhão de pessoas.
O crescimento no número de nascimentos no DF e a retração da migração contribuem para a inversão da curva de relação entre os migrantes e os brasilienses. Entretanto, a unidade da federação continua com o maior percentual de pessoas não naturais (45,7%). Em seguida, vem os estados de Roraima (44,4%) e Rondônia (42,6%). Para Michella Paula Cechinel Reis, supervisora de documentação e disseminação de informações do IBGE-DF, o que chama a atenção é o fato de as mulheres serem as principais migrantes à capital. ;O que demonstra que as mulheres estão mais ousadas, procurando empregos melhores e os salários mais altos que a capital pode aparecer;.
Rio Grande do Sul, Ceará e Pernambuco, assim como em 2014, foram os estados com as menores participações de pessoas não naturais em 2015 (4,1%, 4,2% e 6,6%, respectivamente).