<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/11/23/558302/20161123092602639440o.jpg" alt="Um dos militares atua como coordenador de ortopedia no Centro Médico Hospitalar da Polícia Militar. Além dele, outro oficial está na mira das investigações da Polícia Civil" /> </div><div style="text-align: justify">Um coronel, diretor da Diretoria de Assistência Médica do Departamento de Saúde e Assistencial ao Pessoal do subcomando geral da Polícia Militar do DF, é um dos alvos da nova fase da operação Mister Hyde no Centro Médico Hospitalar da PM. Além dele, outro oficial está na mira dos investigadores. ;Médicos, em geral, acumulam trabalho em vários locais, mas, por enquanto, não podemos descartar as fraudes dentro da PM. Esse é um desdobramento da investigação;, explicou um diretor da cúpula da Polícia Civil.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Policiais cumprem mandado de busca e apreensão na sala dos dois oficiais desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (23/11). Neste momento, ninguém será preso. Os militares foram conduzidos coercitivamente para prestarem depoimentos na Polícia Civil. A ação visa recolher materiais, documentos e computadores que podem desvendar o caso dentro das PM. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">A operação é conduzida por policiais da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco). A Corregedoria da PM também participa. A Polícia Militar informou que, se houver envolvimento de militares, os casos serão apurados. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">Policiais militares retiraram as equipes de imprensa do estacionamento da unidade médica da corporação. De acordo com eles, o local se trata de uma área militar. A recomendação é de que os veículos fiquem do lado de fora do hospital durante a ação da Polícia Civil. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/11/23/558302/20161123092620294785o.jpg" alt="Um dos militares atua como coordenador de ortopedia no Centro Médico Hospitalar da Polícia Militar. Além dele, outro oficial está na mira das investigações da Polícia Civil" /> </div><div style="text-align: justify">Até agora, estão identificados quatro grupos, todos eles com a participação clara de empresas e médicos. No primeiro, havia profissionais que encaminhavam pacientes para cirurgias sem necessidade. Em outro, especialistas e empresas trocavam os equipamentos. No terceiro, aqueles que acrescentavam equipamentos desnecessários para que a operação rendesse mais. E, no último, ficavam os que agiam no pagamento de propina aos envolvidos. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">A Operação Mister Hyde já teve duas fases. Em 1; de setembro, promotores e agentes cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão. Médicos e empresários do ramo de órtese e prótese foram alvo da ação e atuavam no Hospital Home (613 Sul). Entre os fornecedores, estava o dono da empresa fornecedora dos materiais, a TM Medical, além de funcionários. Em 6 de outubro, promotores e investigadores da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) cumpriram a segunda etapa da ação no Hospital Daher, no Lago Sul.</div>