<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/11/23/558299/20161123094533150400u.jpg" alt="Segundo investigações, os trabalhos têm relação com a suspeita do envolvimento de médicos oficiais na Máfia das Próteses" /><br /></div><div style="text-align: justify">Policiais civis fazem buscas e apreensões no Centro Médico Hospitalar da Polícia Militar. Segundo investigações, os trabalhos tem relação com a suspeita do envolvimento de médicos oficiais na Máfia das Próteses. É a continuidade dos trabalhos da Operação Mister Hyde que investiga a participação de médicos e hospitais particulares do DF em cirurgias irregulares com órteses e próteses.</div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">A ação é conduzida por policiais da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar. Agentes recolheram computadores, materiais e documentos da sala de oficiais alvos das investigações. Um deles é diretor da Diretoria de Assistência Médica do Departamento de Saúde e Assistencial ao Pessoal do subcomando geral da Polícia Militar do DF</div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">Policiais militares retiraram as equipes de imprensa do estacionamento da unidade médica da corporação. De acordo com eles, o local se trata de uma área militar. A recomendação é de que os veículos fiquem do lado de fora do hospital durante a ação da Polícia Civil. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Há suspeita de mais de 200 pacientes submetidos a procedimentos operatórios desnecessários ou com material vencido e de baixa qualidade. Em outubro o delegado Luiz Henrique explicou que um levantamento mais abrangente no DF nos últimos cinco anos mostrou que o esquema movimentou cerca de R$ 40 milhões ; R$ 10 milhões a mais do que o previsto inicialmente.</div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">Até agora, estão identificados quatro grupos, todos eles com a participação clara de empresas e médicos. No primeiro, havia profissionais que encaminhavam pacientes para cirurgias sem necessidade. Em outro, especialistas e empresas trocavam os equipamentos. No terceiro, aqueles que acrescentavam equipamentos desnecessários para que a operação rendesse mais. E, no último, ficavam os que agiam no pagamento de propina aos envolvidos. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">A Operação Mister Hyde já teve duas fases. Em 1; de setembro, promotores e agentes cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão. Médicos e empresários do ramo de órtese e prótese foram alvo da ação e atuavam no Hospital Home (613 Sul). Entre os fornecedores, estava o dono da empresa fornecedora dos materiais, a TM Medical, além de funcionários. Em 6 de outubro, promotores e investigadores da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) cumpriram a segunda etapa da ação no Hospital Daher, no Lago Sul.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div><br /></div>