Leia mais notícias de Cidades
Na ocasião, Louise se recusou a ser atendida por uma funcionária negra e a justificativa foi exatamente à cor da vítima. ;Pessoas da sua cor me incomodam; e ;só quero que as pessoas da sua cor não me dirijam a palavra;, disse, à época.
A juíza reconheceu que a mulher cometeu o crime de injúria racial e agiu com superioridade, de acordo com a sentença. A medida será aplicada por prazo indeterminado, com avaliações periódicas, até que seja verificada a cessação de periculosidade da sentenciada.
Primeiro caso
[SAIBAMAIS] Essa é a segunda vez que a australiana responde por um processo dessa natureza. Em setembro, ela também recebeu absolvição imprópria, com aplicação de medida de segurança, em processo que respondia por injúria contra duas funcionárias da limpeza da Companhia Energética de Brasília (CEB), onde trabalha.O fato ocorreu em junho de 2013, quando a denunciada ofendeu duas empregadas terceirizadas, ambas negras, responsáveis pela limpeza do local. Ao ser interrogada em sindicância, ela desdenhou da situação. ;É uma faxineira e nem é da sua cor;. Ela disse também que ;entende que errar é humano e ser preconceituoso também, o que pode fazer se é estrangeira;. Ela justificou o comportamento alegando que ;foi criada em ambiente estrangeiro e nunca teve relação com pessoas de cor escura;.