A localização de dinheiro manchado em um banheiro do Palácio do Buriti suscitou uma série de dúvidas em torno do episódio. A sacola com nove cédulas de R$ 50 estava escondida no forro de gesso do 14; andar do edifício anexo e, segundo os servidores que registraram a ocorrência na Polícia Civil, foi identificada durante uma varredura, no último sábado. A tinta é característica de dinheiro roubado de caixas eletrônicos detonados em explosões. A Polícia Civil quer saber por que funcionários do Buriti faziam vistoria no prédio no fim de semana, se havia suspeitas a respeito da ocultação de valores no local e se servidores que atuam no palácio podem estar envolvidos com quadrilhas especializadas em roubo a bancos.
O caso foi revelado ontem pela coluna Eixo Capital. A Polícia Civil confirmou que havia R$ 450 escondidos no forro do banheiro. O que chama atenção no caso, entretanto, não é a quantidade, mas o fato de as cédulas estarem manchadas e terem sido ocultadas com minúcia. A 5; Delegacia de Polícia (Área Central) e a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) investigam o caso. A sacola foi enviada para perícia no Instituto de Criminalística (IC).
A greve dos policiais civis, no entanto, atrapalha o avanço das investigações. Por causa disso, investigadores das duas unidades ainda não ouviram testemunhas, como brigadistas e vigilantes que estavam no local no momento da localização. Mas todos serão chamados a depor. O diretor de Gestão de Próprios da Secretaria de Planejamento, Rodrigo da Silva Neves, e a líder de vigilância do Buriti, Fernanda Carvalho da Silva, atuaram na varredura e registraram a ocorrência no sábado. Não quiseram dar entrevista.
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