Jornal Correio Braziliense

Cidades

Emergência do Hospital Regional do Guará passará por manutenção predial

Por isso, atendimento ficará restrito à pediatria, entre os dias 24 de outubro e 6 de novembro

A emergência do Hospital Regional do Guará passará por manutenção predial e, por isso, ficará com atendimento na emergência restrito à pediatria entre os dias 24 de outubro e 6 de novembro. A Sala Vermelha funcionará como a retaguarda da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e será regulada pelo SAMU.


O corpo clínico será redistribuído para reforço da demanda original. A clínica médica será absorvida pela UPA do Núcleo Bandeirante e Hospital Regional da Asa Norte. Do mesmo modo, a ginecologia será direcionada para o Hospital Materno Infantil. Em média, a unidade realiza sete mil atendimentos emergenciais por mês nas três especialidades. A interdição parcial será necessária devido a substituição das instalações hidráulicas que compreendem o esgoto, águas pluviais e águas servidas localizadas, principalmente, na área de atendimento da clínica médica.

O valor está estimado em R$ 140 mil. As obras irão evitar os vazamentos que ocorrem, principalmente, no período das chuvas, bem como o risco de estouro e entupimentos com transbordo de resíduos. A diretora do hospital, Adriana Guimarães, diz que o plano de contingência é essencial para a assistência do paciente e andamento da obra. "Estamos fazendo o melhor que podemos no momento e nada aqui será feito de qualquer maneira. Temos o aval das unidades fiscalizadoras. Vamos precisar da compreensão da população porque não podemos negligenciar o paciente", ressaltou Adriana.

Segundo a superintendente, Akaleni Bernardino, é uma manutenção intensa em que não é possível colocar em risco a saúde do paciente. "É preciso deixar claro que não podemos expor os pacientes a risco algum e não podemos mais adiar esse trabalho. Será um período difícil, mas que se reverterá em benefício para a população. Chega uma hora que é preciso parar. Sempre lutamos por um hospital devido à capacidade técnica dessa unidade. Mas, trabalhamos com o que é possível. Acolhemos uma demanda muito grande para uma capacidade estrutural limitada. Não acompanhamos o crescimento das cidades. Hoje, faremos os ajustes necessários para manter em funcionamento", afirma.