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O presidente, deputado padre João (PT-MG), reforçou a necessidade de os órgãos tomarem providências a respeito do caso. Ele levantou dúvidas sobre a possibilidade de uma pessoa se auto-agredir de forma grave a ponto de ficar inconsciente no hospital. Isso porque, segundo nota enviada pela Polícia Militar esclarecendo a suposta denúncia na semana passada, há informação de que o jovem teria começado a se debater no chão, causando ferimentos a si próprio, na cabeça e nos joelhos. A corporação ainda havia dito que Thiago dificultou a abordagem e tentou pegar a arma de um dos policiais. Por essa razão, para contê-lo, os militares tiveram de usar a força física e spray de gás lacrimogêneo, segundo a PM.
[SAIBAMAIS]De acordo com a corporação, por causa das lesões, ele teve crises convulsivas. Contudo, segundo a corporação, os ataques teriam sido em razão do uso de entorpecentes. Ele foi encaminhado para a 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) e, depois, socorrido ao Hospital de Base do Distrito Federal. Para o deputado, é necessária uma investigação cautelosa para identificar os supostos autores do episódio e responsabilizá-los.
A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social confirmou que recebeu o ofício na tarde desta segunda-feira (17/10), mas até por volta das 15h10 o documento ainda não tinha sido despachado com a secretária Márcia de Alencar. A Procuradoria-Geral de Justiça do MPDFT informou que não recebeu o ofício até a tarde desta segunda-feira. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios também destacou que nada chegou no Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial.
Relembre o caso
As fotos do jovem entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) começaram a circular nas redes sociais na sexta-feira. A suspeita de agressão teria vindo à tona após uma abordagem policial. Até a semana passada Thiago apresentava infecção, falência renal e traumatismo craniano. As informações tinham sido repassadas pela mãe dele, Elaine Moura Carvalho, que cobrou explicação.
Thiago foi internado na noite da última quinta-feira (13/10). Segundo a mãe, ele havia saído de uma festa no Parque da Cidade por volta das 21h, na companhia de um amigo, quando foi abordado por um grupo de policiais militares que fazia a ronda pela região. Segundo os militares, uma pessoa havia informado que dois jovens estariam dentro de um bueiro, roubando cabos de cobre. Ao encontrar a dupla, o amigo de Thiago se submeteu à revista policial e confirmou que eles teriam usado entorpecentes. Entretanto, Thiago teria fugido da revista, sendo alcançado na altura da 712 Sul.
A mãe dele conta que, segundo relatos do amigo, a dupla estava a caminho da W3 Sul para pegar um ônibus de volta para casa, no Guará. Ela confirmou que os jovens tinha bebido e usaram entorpecentes, mas garantiu que nada justifica as lesões no filho. Thiago sofreu vários hematomas em diversas partes do corpo e está em coma.
Thiago foi internado na noite da última quinta-feira (13/10). Segundo a mãe, ele havia saído de uma festa no Parque da Cidade por volta das 21h, na companhia de um amigo, quando foi abordado por um grupo de policiais militares que fazia a ronda pela região. Segundo os militares, uma pessoa havia informado que dois jovens estariam dentro de um bueiro, roubando cabos de cobre. Ao encontrar a dupla, o amigo de Thiago se submeteu à revista policial e confirmou que eles teriam usado entorpecentes. Entretanto, Thiago teria fugido da revista, sendo alcançado na altura da 712 Sul.
A mãe dele conta que, segundo relatos do amigo, a dupla estava a caminho da W3 Sul para pegar um ônibus de volta para casa, no Guará. Ela confirmou que os jovens tinha bebido e usaram entorpecentes, mas garantiu que nada justifica as lesões no filho. Thiago sofreu vários hematomas em diversas partes do corpo e está em coma.